Confeccionando um Jack O’Lantern
A confecção do Jack O’Lantern é uma atividade tradicional desse Sabbat. Eles enfeitam toda a nossa casa no decorrer do dia, além de servirem de ornamentação indispensável para a cerimônia de Sabbat.
Coloque um Jack do lado de fora de sua casa na noite de Samhain para afastar o s maus espíritos e visitas indesejadas de outros planos.
Para confeccionar um Jack você vai precisar de:
Uma abóbora ou moranga;
Uma faca;
Uma vela branca;
Um óleo essencial de patchuli.
Faça uma tampa na parte superior da abóbora, retire suas sementes e com a faca entalhe uma face na abóbora da forma que você achar melhor. Unja a vela branca com a essência de patchuli e coloque-a dentro da abóbora. Acenda a vela dizendo:
Com esta vela, por esta luz e pela brisa que vem do além.
Eu dou as boas-vindas aos espíritos nesta noite de Samhain.
"Ouça agora a palavra das Bruxas, os segredos que na noite escondemos..." (Credo das Bruxas)
segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
Ritual de Samhain
Material necessário:
Procedimento:
Coloque o Caldeirão sobre o Altar e disponha a vela laranja do lado direito e a vela preta do lado esquerdo. Coloque a maçã perto da vela laranja e a romã perto da vela preta. Trace o Círculo Mágico e então diga:
Acenda as velas, dizendo:
Eleve o Caldeirão, dizendo:
Coloque-o novamente no lugar e pegue um pedaço de papel.
Nele escreva tudo o que você quer afastar de sua vida. Acenda-o na vela preta e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Pegue o outro pedaço de papel e escreva tudo o que você quer atrair para a sua vida. Acenda-o na vela laranja e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Coloque o alecrim no Caldeirão, junto com as cinzas, e comece a mexer a mistura no sentido horário, dizendo:
Coloque um pouco de álcool no Caldeirão e então ponha fogo, dizendo:
Olhe para as chamas do fogo e mentalize todos os seus desejos.
Com o seu Athame, abra a romã, com algumas sementes, enquanto pensam todas as coisas negativas que quer afastar de sua vida. Coloque algumas sementes no fogo.
Parta a maçã ao meio, coma uma das partes e jogue um pequeno pedaço nas chamas do Caldeirão. Mentalize agora tudo o que você quer atrair de positivo.
Com a sua colher de pau, mexa o conteúdo de seu Caldeirão e então diga:
Beba um gole do vinho e despeje um pouco dentro do Caldeirão, fazendo uma libação, enquanto diz:
Toque o pão com o Bastão e diga:
Coma um pedaço do pão.
Cante, dance e festeje em homenagem à Deusa e aos seus antepassados.
Agradeça aos Ancestrais e destrace o Círculo.
Coloque o resto do pão no seu jardim ou aos pés de uma árvore como oferenda aos seus ancestrais.
- Caldeirão;
- Uma vela preta;
- Uma vela laranja;
- Uma maçã;
- Um pão feito por você;
- Uma romã;
- Dois pedaços de papel em branco;
- Lápis;
- Alecrim;
- Uma colher de pau;
- Álcool de cereais;
- O Cálice com vinho.
Procedimento:
Coloque o Caldeirão sobre o Altar e disponha a vela laranja do lado direito e a vela preta do lado esquerdo. Coloque a maçã perto da vela laranja e a romã perto da vela preta. Trace o Círculo Mágico e então diga:
Neste dia sagrado, no qual o véu que separa os mundos se encontra mais fino, somos visitados por nossos ancestrais.
Que a Deusa Anciã e o Senhor das Sombras possam abençoar todos os amados que viverem partilhar deste Rito de Sabbat.
Acenda as velas, dizendo:
Sagrados Ancestrais venham a mim.
Nesta noite eu canto a magia e realizo este ritual em homenagem àqueles que partiram ao País de Verão.
Que este Rito seja agradável aos olhos daqueles que já se foram.
Abençoados sejam todos eles.
Eleve o Caldeirão, dizendo:
Este é o ventre da Mãe, o Caldeirão dos fins e recomeços.
Coloque-o novamente no lugar e pegue um pedaço de papel.
Nele escreva tudo o que você quer afastar de sua vida. Acenda-o na vela preta e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Pegue o outro pedaço de papel e escreva tudo o que você quer atrair para a sua vida. Acenda-o na vela laranja e deixe-o queimar dentro do Caldeirão.
Coloque o alecrim no Caldeirão, junto com as cinzas, e comece a mexer a mistura no sentido horário, dizendo:
Que o velho morra e que o novo possa entrar.
Pelo poder da Vida e da Morte,
Saúdo os espíritos desta noite de Samhaim.
Coloque um pouco de álcool no Caldeirão e então ponha fogo, dizendo:
Através desta luz e o elo mar além,
Saúdo todos os espíritos nesta noite de Samhaim.
Olhe para as chamas do fogo e mentalize todos os seus desejos.
Com o seu Athame, abra a romã, com algumas sementes, enquanto pensam todas as coisas negativas que quer afastar de sua vida. Coloque algumas sementes no fogo.
Parta a maçã ao meio, coma uma das partes e jogue um pequeno pedaço nas chamas do Caldeirão. Mentalize agora tudo o que você quer atrair de positivo.
Com a sua colher de pau, mexa o conteúdo de seu Caldeirão e então diga:
Que o negativo se torne positivo,
Que o mal se transforme em bem,
Que a doença se torne saúde,
E o ódio em amor.
Beba um gole do vinho e despeje um pouco dentro do Caldeirão, fazendo uma libação, enquanto diz:
Faço esta libação em homenagem à Deusa e ao Deus.
Homenageio também a todos os meus Ancestrais.
Que assim seja e que assim se faça!
Toque o pão com o Bastão e diga:
Eu te consagro em nome dos Antigos.
Que você me traga saúde, sucesso, prosperidade e amor.
Coma um pedaço do pão.
Cante, dance e festeje em homenagem à Deusa e aos seus antepassados.
Agradeça aos Ancestrais e destrace o Círculo.
Coloque o resto do pão no seu jardim ou aos pés de uma árvore como oferenda aos seus ancestrais.
Yule - O nascimento da Criança da Promessa - 21 de Junho
Yule é o momento na Roda do Ano no qual o Rei do Azevinho (Senhor das Sombras) é vencido pelo Rei do Carvalho (o Rei do Sol, a Criança da Promessa) que chega.
É impossível discutir as Tradições de Yule sem mencionar o Natal. Muitos dos costumes de Yule foram absorvidos pela Igreja Cristã, quando o Catolicismo tentava se estabelecer na Europa. O Natal Cristão já foi festejado em várias datas diferentes no decorrer do século, mas se estabeleceu no dia 25 de dezembro, pois associou muitos dos costumes da antiga e milenar celebração do Solstício de Inverno, que ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte. As Tradições Cristãs dizem que Maria deu à luz Jesus no vigésimo quinto dia, mas não confirma de qual mês. Finalmente em 320 d.C., a Igreja Católica decidiu marcar o nascimento de Cristo em dezembro para absorver o culto sagrado do Solstício de Inverno dos celtas e saxões.
O Nascimento de um Deus no Solstício de Inverno não é exclusivo do Catolicismo, pois muitos “bebês divinos” nasceram nesta época. Mistras é um exemplo claro disso.
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente Pagãs. A Árvore de Natal, decorada com bolas e uma estrela no topo, não é nada mais nada menos que a antiga árvore que os Pagãos decoravam nos tempos ancestrais com velas, comidas e bolas coloridas (símbolos fálicos relacionados ao Deus) encimada por um Pentagrama, o símbolo da Bruxaria. As guirlandas, o azevinho, a Tora de Yule (Yule Log) queimando no fogo são todos costumes Pagãos.
Yule, o Solstício de Inverno, acontece por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no hemisfério Sul. O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano.
Muitos Pagãos celebram Yule com o festival da Luz, que comemora a Deusa como Mãe que dá nascimento ao Deus Sol, a Criança da Promessa. Outros celebram a vitória do Deus da Luz (Rei do Carvalho) sobre o Rei das Sombras (Rei do Azevinho), pois a partir desse momento os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do tempo, mesmo com frio.
Esse Sabbat representa o retorno da luz. Aqui, na noite mais escura e fria do ano, a Deusa dá nascimento à Criança do Sol e as esperanças renascem, e Ele trará calor e fertilidade à Terra. Yule é o tempo de celebrar o Deus Cornífero. Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.
Em tempos antigos pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em casa com canções típicas de Yule. Os primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem visitadas pelas Corn Dollies.
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramo Dourado”. Os druidas acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem mortal acessar o Outro Mundo. O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui esse significado baseado na idéia de que as bagas brancas representam o Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
Tradição da Árvore de Natal tem origem nas celebrações Pagãs de Yule, nas quais as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa para que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer durante o Inverno frio. Sinos eram colocados nos galhos da árvore. Os espíritos da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia lindos enfeites.
Pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa. As luzes e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano. Presentes eram colocados aos pés da árvore para as Divindades e isso resultou na moderna troca de presentes da atual festa natalina.
As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de Yule (verde). Um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo o decorrer do ano era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria. Os troncos geralmente eram decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma preta para simbolizar a Deusa Tríplice. A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.
Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc. A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.
É impossível discutir as Tradições de Yule sem mencionar o Natal. Muitos dos costumes de Yule foram absorvidos pela Igreja Cristã, quando o Catolicismo tentava se estabelecer na Europa. O Natal Cristão já foi festejado em várias datas diferentes no decorrer do século, mas se estabeleceu no dia 25 de dezembro, pois associou muitos dos costumes da antiga e milenar celebração do Solstício de Inverno, que ocorre por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte. As Tradições Cristãs dizem que Maria deu à luz Jesus no vigésimo quinto dia, mas não confirma de qual mês. Finalmente em 320 d.C., a Igreja Católica decidiu marcar o nascimento de Cristo em dezembro para absorver o culto sagrado do Solstício de Inverno dos celtas e saxões.
O Nascimento de um Deus no Solstício de Inverno não é exclusivo do Catolicismo, pois muitos “bebês divinos” nasceram nesta época. Mistras é um exemplo claro disso.
Há muitas práticas que são utilizadas por Cristãos hoje que possuem origens essencialmente Pagãs. A Árvore de Natal, decorada com bolas e uma estrela no topo, não é nada mais nada menos que a antiga árvore que os Pagãos decoravam nos tempos ancestrais com velas, comidas e bolas coloridas (símbolos fálicos relacionados ao Deus) encimada por um Pentagrama, o símbolo da Bruxaria. As guirlandas, o azevinho, a Tora de Yule (Yule Log) queimando no fogo são todos costumes Pagãos.
Yule, o Solstício de Inverno, acontece por volta de 21 de dezembro no hemisfério Norte e por volta de 21 de junho no hemisfério Sul. O Sol agora encontra-se em Nadir, por isso é a noite mais longa do ano.
Muitos Pagãos celebram Yule com o festival da Luz, que comemora a Deusa como Mãe que dá nascimento ao Deus Sol, a Criança da Promessa. Outros celebram a vitória do Deus da Luz (Rei do Carvalho) sobre o Rei das Sombras (Rei do Azevinho), pois a partir desse momento os dias se tornarão visivelmente mais longos com o passar do tempo, mesmo com frio.
Esse Sabbat representa o retorno da luz. Aqui, na noite mais escura e fria do ano, a Deusa dá nascimento à Criança do Sol e as esperanças renascem, e Ele trará calor e fertilidade à Terra. Yule é o tempo de celebrar o Deus Cornífero. Nesse dia, muitas tradições Pagãs se despedem da Deusa e dão boas-vindas ao Deus, que governará a metade clara do ano.
Em tempos antigos pequenas bonecas de milho eram carregadas de casa em casa com canções típicas de Yule. Os primeiros Pagãos acreditavam que esse ato traria as bênçãos da Deusa às casas que fossem visitadas pelas Corn Dollies.
Era um tempo ideal para colher o visco, considerado muito mágico para os Antigos Druidas, que o chamavam de o “Ramo Dourado”. Os druidas acreditavam que o visco possuía grandes poderes de cura e possibilitava ao homem mortal acessar o Outro Mundo. O visco é um dos símbolos fálicos do Deus e possui esse significado baseado na idéia de que as bagas brancas representam o Divino sêmen do Deus, em contraste às bagas vermelhas do azevinho, semelhantes ao sangue menstrual da Deusa. O visco representa a simbólica substância divina e o senso de imortalidade que todos precisam possuir nos tempos de Yule.
Tradição da Árvore de Natal tem origem nas celebrações Pagãs de Yule, nas quais as famílias traziam uma árvore verde para dentro de casa para que os espíritos da Natureza tivessem um lugar confortável para permanecer durante o Inverno frio. Sinos eram colocados nos galhos da árvore. Os espíritos da Natureza eram presenteados e as pessoas pediam aos elementais que as mantivessem tão vivas e fortes durante o Inverno como a árvore que recebia lindos enfeites.
Pinheiro sempre esteve associado com a Grande Deusa. As luzes e os ornamentos, como Sol, Lua e estrelas que faziam parte da decoração das árvores, representavam os espíritos que eram lembrados no final de cada ano. Presentes eram colocados aos pés da árvore para as Divindades e isso resultou na moderna troca de presentes da atual festa natalina.
As cores tradicionais do Natal, verde e vermelho, também são de origem Pagã, já que esse é um Sabbat que celebra o fogo (vermelho) e usa uma Tora de Yule (verde). Um pedaço de tronco que havia sido preservado durante todo o decorrer do ano era queimado, enquanto um outro novo era enfeitado e guardado para proteger toda casa durante o ano que viria. Os troncos geralmente eram decorados com símbolos que representassem o que as pessoas queiram atrair para sua vida.
A tradição da Tora de Yule perseverou até os dias atuais entre os Wiccanos, que fazem três buracos ao longe de um pequeno tronco e colocam três velas em cada buraco, uma branca, uma vermelha e uma preta para simbolizar a Deusa Tríplice. A Tora de Yule também é decorada com azevinho sempre verde para simbolizar a união da Deusa e do Deus.
Em Yule a casa era decorada com azevinho, representando a metade escura do ano, para celebrar o fim da escuridão da Terra.
Para os antigos celtas, celebrar o Solstício de Inverno era o mesmo que reafirmar a continuação da vida, pois Yule é o tempo de celebrar o espírito da Terra, pedindo coragem para enfrentar os obstáculos e dificuldades que atravessaremos até a chegada da Primavera. É o momento de contar histórias, canta e dançar com a família, celebrando a vida e a união.
O tema principal desse Sabbat é a Luz em todas as suas manifestações, seja o fogo da lareira, seja de uma fogueira, de velas, etc. A Luz nesse Sabbat torna-se um elemento mágico capaz de ajudar o Sol a retornar para a Terra, para nossa vida, corações e mentes.
Correspondências de Yule
Cores: vermelho, verde, dourado e branco.
Nomes Alternativos: Solstício de Inverno, Winter Rite, MidWinter, Alban Arthan, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.
Deuses: o Deus, como a Criançada Promessa, e a Deusa, como a Mãe.
Ervas: azevinho, carvalho, visco, alecrim, urze, cedro, pinho, louro.
Pedras: rubi, granada, olho-de-gato.
Atividades:
Comidas e Bebidas Tradicionais: bolos de frutas, nozes, pães variados, vinho quente e frio, uvas e maçãs, melões.
Nomes Alternativos: Solstício de Inverno, Winter Rite, MidWinter, Alban Arthan, Carr Gomm, Retorno do Sol, Dia de Fionn.
Deuses: o Deus, como a Criançada Promessa, e a Deusa, como a Mãe.
Ervas: azevinho, carvalho, visco, alecrim, urze, cedro, pinho, louro.
Pedras: rubi, granada, olho-de-gato.
Atividades:
- Cantar com a família;
- Decorar a árvore de Yule;
- Pintar cones de pinheiro como símbolos das fadas e pendurar na árvore de Yule;
- Tocar sinos para homenagear as fadas;
- Colocar guirlandas na porta principal de casa;
- Espalhar visco pela casa;
- Colocar sementes de flores e alpiste do lado de fora para os pássaros;
- Colher folhas verdes no dia de Yule e queimá-las em Imbolc para afastar o Inverno e invocar os poderes da Primavera.
- Fazer uma boneca de milho;
- Fazer uma Tora de Yule.
Comidas e Bebidas Tradicionais: bolos de frutas, nozes, pães variados, vinho quente e frio, uvas e maçãs, melões.
Fazendo uma Tora de Yule (Yule Log)
Uma Tora de Yule tradicionalmente é feita de carvalho, mas qualquer outro tronco de árvore pode substituí-lo.
Antigamente era utilizado para proteger a casa. A tora do ano anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada. Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser queimada e substituída por uma nova.
Tora de Yule Alternativa
Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat. Você precisará de:
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.
Coloque um avelã em cada furo. Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas como parte de cerimônia do Sabbat.
Antigamente era utilizado para proteger a casa. A tora do ano anterior era queimada na lareira, enquanto uma nova era decorada e colocada no lugar da antiga.
Para fazer uma Tora de Yule você vai precisar de:
- Uma fita vermelha, uma fita verde e uma fita dourada;
- Ramos verdes;
- Uma tora de madeira.
Enfeite a tora com ramos verdes e amarre-os com as fitas vermelha, verde e dourada. Enquanto enfeita a tora, peça à Deusa que o seu lar seja protegido e abençoado.
Guarde-a em um lugar de destaque em sua casa até o ano seguinte, no qual ela deverá ser queimada e substituída por uma nova.
Tora de Yule Alternativa
Esta Tora de Yule é ideal para enfeitar o Altar na celebração do Sabbat. Você precisará de:
- Uma vela branca, uma vela preta e uma vela vermelha;
- Fitas verdes, vermelhas e douradas;
- Ramos verdes;
- Um tronco fino de aproximadamente 30 cm e com três furos subseqüentes ao longo da madeira.
Enfeite o tronco com as fitas e com os ramos verdes.
Coloque um avelã em cada furo. Coloque a Tora de Yule sobre o Altar e acenda as velas como parte de cerimônia do Sabbat.
Árvore de Yule
A Árvore de Yule é um costume pagão que perdurou por séculos, tanto que foi incorporado nas celebrações natalinas realizadas no Solstício de Inverno, que no hemisfério Norte ocorre em dezembro, como parte integrante de suas Tradições.
A Árvore de Yule é uma forma simples de homenagear os elementos e pedir proteção.
Para fazer a árvore você precisará de:
- Um pequeno pinheiro verde;
- Pequenas bolas multicoloridas de preferência pintadas por você;
- Símbolos como Sol, Lua e estrelas;
- Pequenas velas.
Enfeite o pinheiro com as bolas coloridas, os símbolos de Sol, Lua, estrelas e espalhe as velinhas pelos ramos do pinheiro.
Na noite de Yule, acenda todas as velas da árvore, fazendo um pedido para cada vela acesa.
Cante e dance em volta da árvore, festejando e honrando os espíritos da Natureza e o Deus, a Sagrada Criança da Promessa, que nasce novamente nesse dia.
Ritual de Yule
Material necessário:
Procedimentos:
Fixe a vela dourada no interior do seu Caldeirão. Disponha a vela vermelha do lado direito do seu Altar, a vela verde do lado esquerdo e a branca ao centro.
Trace o Círculo Mágico e então diga:
Acenda a vela vermelha e diga:
Acenda a vela verde e diga:
Acenda a vela branca e diga:
Acenda a vela dourada, que está dentro do Caldeirão, e diga:
Eleve os seus braços aos céus e diga:
Pegue as folhas de louro e macere-as em suas mãos, fazendo um pedido à Deusa e ao Deus Sol. Coloque-as no Caldeirão junto com a vela. Toque o sino por três vezes e diga:
Eleve a Taça de vinho, dizendo:
Beba o vinho e faça uma libação.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.
- Uma vela dourada;
- Uma vela branca;
- Uma vela verde;
- Uma vela vermelha;
- Folhas de louro;
- Um sino;
- Taça com vinho.
Procedimentos:
Fixe a vela dourada no interior do seu Caldeirão. Disponha a vela vermelha do lado direito do seu Altar, a vela verde do lado esquerdo e a branca ao centro.
Trace o Círculo Mágico e então diga:
Hoje, invoco os poderes do Espírito da luz.
Uno minha força mágica à energia da Criança da Promessa para que o Sol renasça.
Acenda a vela vermelha e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos do Fogo.
Acenda a vela verde e diga:
Com esta vela eu honro todos os espíritos da Natureza.
Acenda a vela branca e diga:
Com esta vela eu celebro o Espírito do Inverno.
Acenda a vela dourada, que está dentro do Caldeirão, e diga:
Com esta vela, que se encontra na escuridão do ventre da Deusa, eu honro a Criança da Promessa que nasce agora e traz o retorno da luz.
Eleve os seus braços aos céus e diga:
Pelo chifre e pela luz
Celebro e dou boas-vindas à Criança da Promessa, ao Sol renascido que nasce entre os vales, rios e montanhas.
Seja bem-vinda, Criança Divina.
Pegue as folhas de louro e macere-as em suas mãos, fazendo um pedido à Deusa e ao Deus Sol. Coloque-as no Caldeirão junto com a vela. Toque o sino por três vezes e diga:
Abençoados sejam a Deusa e o Deus que giram mais uma vez a Roda da Vida. Dou as boas-vindas a Yule e celebro o movimento eterno da Natureza.
Que a luz do Deus brilhe e que todos sejam por ela.
Eleve a Taça de vinho, dizendo:
Eu bebo este vinho em homenagem à Deusa e à Criança do Sol.
Beba o vinho e faça uma libação.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Imbolc - A Promessa da Primavera - 1º de Agosto
Imbolc ou Candlemas, como também é conhecido, ocorre no pico do Inverno.
Este é o tempo do ano em que a Terra se encontra fria. O sol está lentamente aumentando sua força a cada dia. A Luz Crescente é um sinal da promessa da Primavera. Imbolc é o festival que celebra a luz nas trevas.
É festejado no hemisfério Norte em 2 de fevereiro no hemisfério Sul é celebrado em 1º de agosto.
A palavra Imbolc significa “no leite”, pois nesse período as ovelhas, vacas e cabras entravam em seu período de lactação e começavam a produzir leite. Isso era um indício claro da chegada da Primavera.
Imbolc marca as boas-vindas à Primavera, época em que a vida começa a acordar do sono firo do Inverno. Neste dia sagrado celebramos a fertilidade de todas as coisas.
Em Imbolc a Deusa Brigit, Senhora do Fogo, da vida, do conhecimento, da poesia, das fontes sagradas, era honrada por todos os celtas. Todos agradeciam por Ela ter mantido o Fogo da lareira queimando durante as noites escuras e gélidas de Inverno.
Brigit é uma Deusa solar, associada com as árvores, as flores e o cantar dos pássaros e nessa época do ano, com a aproximação da Primavera, todos esses elementos começavam a dar seus primeiros sinais vitais de retorno.
Brigit tinha um santuário na antiga capital irlandesa de Kildare, onde um grupo de 19 Sacerdotisas mantinha uma chama eterna acesa em sua honra. Ela era considerada a Deusa do Fogo e a padroeira dos ferreiros. Era uma Deusa Tríplice, Guardiã da lareira e da família.
Esse Sabbat simboliza o tempo em que a Deusa está cuidando do seu bebê, a Criança do Sol (o Deus). Ela e se filho afastam o Inverno. O Deus está crescendo forte e poderosos e isso se torna cada vez mais visível nos raios de Sol que começam a dar seus primeiros sinais. A Deusa está recuperando suas forças do nascimento em Yule e isso é refletido na coloração verde das plantas e nos animais que começam a sair da hibernação. Agora a Deusa abandona o seu aspecto de Anciã e se transforma na Virgem das Flores.
Os Grandes Sabbats são conhecidos como Festivais de Fogo, pois é tradicionalmente acesa uma fogueira em suas celebrações. Imbolc é único em que o tempo frio impedia o acendimento de uma fogueira ao ar livre. As fogueiras de Imbolc tomavam forma então nas muitas velas e tochas acesas. Essa é a razão por que Imbolc é conhecido como Candlemas, que vem do Candle = “velas associado a, mas ”massa”, ou seja, “massa de velas”. As velas representam o pequeno fogo da Criança Sol (o Deus), crescendo em cada um de nós. Esse simbolismo das velas em Imbolc é extremamente poderoso, pois reafirma que a Divindade reside no interior de cada um de nós, bem como o poder de força de transformar as esperanças em realidade.
Imbolc era o momento em que cada vela, lamparina e tocha da casa era acesa para iluminar os caminhos, para que o Sol pudesse atravessar. Por toda a Europa, nessa época, eram feitas procissões com tochas, com a finalidade de purificar os campos e arados para o plantio na Primavera que se aproximava. Isso poderia ser interpretado como um rito de invocação ao Deus (Sol), para que fertilizasse e fecundasse a Terra, e entrasse em todas as casas com sua luza para que estas fossem prósperas e ricas.
Imbolc é o Sabbat da Purificação, por isso uma prática tradicional associada com esse Sabbat é a Varredura, na qual varremos nosso Círculo com Vassouras Mágicas, expulsando energias negativas, como azar, ressentimentos e coisas ultrapassadas de nossa vida. É comum também varrer toda a casa mentalizando o banimento do mal.
A ligação de Imbolc com a purificação vem da Antiga Europa, onde, nessa época, toda a decoração de Yule era queimada, de acordo com as Antigas Tradições. Isso representava o desligamento com o passado para que o futuro fosse promissor. Caso isso não acontecesse, os antigos europeus acreditavam que os maus espíritos viriam assombrar a casa e seus moradores e trazer toda espécie de azar durante o ano.
Outros costumes muito tradicional são as camas de Brigit – bonecas são feitas com palha ou ervas e então colocadas ritualisticamente em uma cama, junto a um pequeno bastão, representando a fertilidade da mente, do espírito e da Terra.
Por ser um período em que os temas de renovação, purificação e abandono do velho para o início do novo estão em destaque, Imbolc é considerado por algumas Tradições como o melhor momento para a realização de Ritos de Iniciações, Dedicações, Wiccanings e outros Ritos de Passagens.
Imbolc é o momento ideal de banirmos todos os remorsos e culpas (sentimentos associados ao Inverno) e planejarmos o futuro para o próximo ano. Esse é um dos Sabbats mais poderosos, pois traz uma mudança pessoal profunda e transformativa. É tempo de limpar, lavar e purificar e se preparar para o crescimento e a renovação. Também é um período de sacrifícios voluntários do nosso Eu Exterior, pois é hora de banir o velho para que o novo possa entrar. Nesse Sabbat são feitas purificações com Fogo e Água, os principais elementos da Deusa Brigit.
É o momento de limpar e preparar nossas mentes e corpos para o ressurgimento. A Deusa está mandando embora os escombros do último ano com a sua sagrada Vassoura. Ela ocupará o espaço vazio com novas idéias e novos caminhos. Assim como Ela, temos que nos preparar e limpar o terreno para que o novo possa entrar em nossa vida.
Este é o tempo do ano em que a Terra se encontra fria. O sol está lentamente aumentando sua força a cada dia. A Luz Crescente é um sinal da promessa da Primavera. Imbolc é o festival que celebra a luz nas trevas.
É festejado no hemisfério Norte em 2 de fevereiro no hemisfério Sul é celebrado em 1º de agosto.
A palavra Imbolc significa “no leite”, pois nesse período as ovelhas, vacas e cabras entravam em seu período de lactação e começavam a produzir leite. Isso era um indício claro da chegada da Primavera.
Imbolc marca as boas-vindas à Primavera, época em que a vida começa a acordar do sono firo do Inverno. Neste dia sagrado celebramos a fertilidade de todas as coisas.
Em Imbolc a Deusa Brigit, Senhora do Fogo, da vida, do conhecimento, da poesia, das fontes sagradas, era honrada por todos os celtas. Todos agradeciam por Ela ter mantido o Fogo da lareira queimando durante as noites escuras e gélidas de Inverno.
Brigit é uma Deusa solar, associada com as árvores, as flores e o cantar dos pássaros e nessa época do ano, com a aproximação da Primavera, todos esses elementos começavam a dar seus primeiros sinais vitais de retorno.
Brigit tinha um santuário na antiga capital irlandesa de Kildare, onde um grupo de 19 Sacerdotisas mantinha uma chama eterna acesa em sua honra. Ela era considerada a Deusa do Fogo e a padroeira dos ferreiros. Era uma Deusa Tríplice, Guardiã da lareira e da família.
Esse Sabbat simboliza o tempo em que a Deusa está cuidando do seu bebê, a Criança do Sol (o Deus). Ela e se filho afastam o Inverno. O Deus está crescendo forte e poderosos e isso se torna cada vez mais visível nos raios de Sol que começam a dar seus primeiros sinais. A Deusa está recuperando suas forças do nascimento em Yule e isso é refletido na coloração verde das plantas e nos animais que começam a sair da hibernação. Agora a Deusa abandona o seu aspecto de Anciã e se transforma na Virgem das Flores.
Os Grandes Sabbats são conhecidos como Festivais de Fogo, pois é tradicionalmente acesa uma fogueira em suas celebrações. Imbolc é único em que o tempo frio impedia o acendimento de uma fogueira ao ar livre. As fogueiras de Imbolc tomavam forma então nas muitas velas e tochas acesas. Essa é a razão por que Imbolc é conhecido como Candlemas, que vem do Candle = “velas associado a, mas ”massa”, ou seja, “massa de velas”. As velas representam o pequeno fogo da Criança Sol (o Deus), crescendo em cada um de nós. Esse simbolismo das velas em Imbolc é extremamente poderoso, pois reafirma que a Divindade reside no interior de cada um de nós, bem como o poder de força de transformar as esperanças em realidade.
Imbolc era o momento em que cada vela, lamparina e tocha da casa era acesa para iluminar os caminhos, para que o Sol pudesse atravessar. Por toda a Europa, nessa época, eram feitas procissões com tochas, com a finalidade de purificar os campos e arados para o plantio na Primavera que se aproximava. Isso poderia ser interpretado como um rito de invocação ao Deus (Sol), para que fertilizasse e fecundasse a Terra, e entrasse em todas as casas com sua luza para que estas fossem prósperas e ricas.
Imbolc é o Sabbat da Purificação, por isso uma prática tradicional associada com esse Sabbat é a Varredura, na qual varremos nosso Círculo com Vassouras Mágicas, expulsando energias negativas, como azar, ressentimentos e coisas ultrapassadas de nossa vida. É comum também varrer toda a casa mentalizando o banimento do mal.
A ligação de Imbolc com a purificação vem da Antiga Europa, onde, nessa época, toda a decoração de Yule era queimada, de acordo com as Antigas Tradições. Isso representava o desligamento com o passado para que o futuro fosse promissor. Caso isso não acontecesse, os antigos europeus acreditavam que os maus espíritos viriam assombrar a casa e seus moradores e trazer toda espécie de azar durante o ano.
Outros costumes muito tradicional são as camas de Brigit – bonecas são feitas com palha ou ervas e então colocadas ritualisticamente em uma cama, junto a um pequeno bastão, representando a fertilidade da mente, do espírito e da Terra.
Por ser um período em que os temas de renovação, purificação e abandono do velho para o início do novo estão em destaque, Imbolc é considerado por algumas Tradições como o melhor momento para a realização de Ritos de Iniciações, Dedicações, Wiccanings e outros Ritos de Passagens.
Imbolc é o momento ideal de banirmos todos os remorsos e culpas (sentimentos associados ao Inverno) e planejarmos o futuro para o próximo ano. Esse é um dos Sabbats mais poderosos, pois traz uma mudança pessoal profunda e transformativa. É tempo de limpar, lavar e purificar e se preparar para o crescimento e a renovação. Também é um período de sacrifícios voluntários do nosso Eu Exterior, pois é hora de banir o velho para que o novo possa entrar. Nesse Sabbat são feitas purificações com Fogo e Água, os principais elementos da Deusa Brigit.
É o momento de limpar e preparar nossas mentes e corpos para o ressurgimento. A Deusa está mandando embora os escombros do último ano com a sua sagrada Vassoura. Ela ocupará o espaço vazio com novas idéias e novos caminhos. Assim como Ela, temos que nos preparar e limpar o terreno para que o novo possa entrar em nossa vida.
Correspondências de Imbolc
Cores: vermelho, laranja, branco.
Nomes Alternativos: Imbolc Brigantia, Candlemas, Lupercus, Candelária, Disting, Oimelc, Dia de Brid, Brigit’s Day.
Deuses: a Deusa, no seu aspecto de Virgem e de fertilizadoras, e o Deus, no seu aspecto de fertilizador, jovem e menino.
Ervas: urze, sálvia branca, calêndula, limão, dente-de-leão, manjericão, sementes de açafrão, rosas, freixo, aveleira, verbena, violeta, mirra, estoraque, bálsamo, sangue-de-dragão, baunilha.
Pedras: quartzo branco, citrino, turmalina amarela, turmalina verde, quartzo rosa, hematita, rubi, granada, zircônia vermelha, pérolas, coral, ágata vermelha, topázio.
Atividades:
Comidas e Bebidas Sagradas: bolos de frutas, tortas de maçãs, cerejas, framboesas, maçãs, pão, sopas de creme, vinho, suco de frutas e todos os tipos de chás.
Nomes Alternativos: Imbolc Brigantia, Candlemas, Lupercus, Candelária, Disting, Oimelc, Dia de Brid, Brigit’s Day.
Deuses: a Deusa, no seu aspecto de Virgem e de fertilizadoras, e o Deus, no seu aspecto de fertilizador, jovem e menino.
Ervas: urze, sálvia branca, calêndula, limão, dente-de-leão, manjericão, sementes de açafrão, rosas, freixo, aveleira, verbena, violeta, mirra, estoraque, bálsamo, sangue-de-dragão, baunilha.
Pedras: quartzo branco, citrino, turmalina amarela, turmalina verde, quartzo rosa, hematita, rubi, granada, zircônia vermelha, pérolas, coral, ágata vermelha, topázio.
Atividades:
- Queimar todos os enfeites de Yule para mandar o Inverno embora;
- Fazer uma cama de Brigit;
- Fazer uma Roda de Velas;
- Pendurar uma Cruz de Brigit na parede de casa;
- Varrer a casa com a Vassoura Mágica;
- Limpar o seu espaço sagrado, seu Altar, Instrumentos, etc;
- Colocar três sementes de milho sobre a porta principal como símbolo da Deusa Tríplice e deixar até Ostara, em que deverão ser queimadas;
- Fazer travesseiros dos sonhos para cada um de seus familiares;
- Colher pedras para serem usadas em Círculos Mágicos. Em Imbolc do ano seguinte devolvê-las à Natureza e trocá-las por novas;
- Acender uma vela em cada janela da casa. Começar no pôr-do-sol do dia de Imbolc e continuar até o nascer do Sol do dia seguinte;
- Abençoar velas para serem usadas durante o decorrer do ano em feitiços e sortilégios;
- Fazer uma Mãe do Milho (Cor Mother).
Comidas e Bebidas Sagradas: bolos de frutas, tortas de maçãs, cerejas, framboesas, maçãs, pão, sopas de creme, vinho, suco de frutas e todos os tipos de chás.
Fazendo uma Boneca de Brigit (Brigith Doll)
Uma das Tradições de Imbolc é a Boneca de Brigit (Brigit Doll), feita de palha, espiga de milho ou pano, que é colocada sobre uma cama ao lado de um Bastão durante o ritual do Sabat.
A união da boneca com o bastão representa a união da Deusa e do Deus para a fertilização da Terra.
Para fazer a Boneca de Brigit e a sua respectiva cama, você vai precisar de:
Enfeite a boneca escolhida como preferir. Vista-a com a roupas brancas, representando a pureza da Deusa na sua face de Virgem e Noiva, uma das formas que Brigit assume em Imbolc. Encha a cesta de vime com a palha; esta será a cama de Brigit.
Durante o seu ritual de Sabbat, acenda duas velas brancas ao lado de cesta de vime enquanto diz:
Coloque o bastão na cama, junto com a boneca, enquanto diz:
Eleve a cesta, enquanto fala:
Apague as velas. Ao nascer do Sol do dia seguinte coloque a Boneca de Brigit, sem as suas roupas, sobre a sua porta de entrada para trazer prosperidade, fertilidade, proteção, e deixe-a lá até o próximo Imbolc.
A união da boneca com o bastão representa a união da Deusa e do Deus para a fertilização da Terra.
Para fazer a Boneca de Brigit e a sua respectiva cama, você vai precisar de:
- Uma boneca feita de palha ou pano;
- Uma pequena roupa branca para a boneca;
- Uma pequena cesta de vime;
- Palha de milho;
- Um pequeno bastão de madeira decorado nas cores preta e branca.
Enfeite a boneca escolhida como preferir. Vista-a com a roupas brancas, representando a pureza da Deusa na sua face de Virgem e Noiva, uma das formas que Brigit assume em Imbolc. Encha a cesta de vime com a palha; esta será a cama de Brigit.
Durante o seu ritual de Sabbat, acenda duas velas brancas ao lado de cesta de vime enquanto diz:
Abençoada seja Brigit, Abençoada seja Grande Mãe.
Coloque o bastão na cama, junto com a boneca, enquanto diz:
Este é o Bastão Sagrado, o símbolo do Deus.
Que a união da Deusa e do Deus tragam luz e fertilidade à Terra.
Eleve a cesta, enquanto fala:
Brigit chegou, seja bem-vinda. Seja bem-vinda, Brigit. Seja bem-vinda, Seja bem-vinda!
Apague as velas. Ao nascer do Sol do dia seguinte coloque a Boneca de Brigit, sem as suas roupas, sobre a sua porta de entrada para trazer prosperidade, fertilidade, proteção, e deixe-a lá até o próximo Imbolc.
A Roda de Velas
Era costume entre os anglo-saxões coroar uma jovem com uma coroa de velas no dia de Imbolc, representando a Deusa Virgem. A coroa representava a Roda do Ano, a Luz do Sol.
Muitos pagãos ainda usam o costume de ornarem suas cabeças com uma coroa de velas como parte da celebração de Imbolc, outros porém fazem uma roda, com oito ou treze velas colocadas sobre o Altar e acesas durante a celebração do Sabbat, simbolizando a coroa de velas.
Para fazer uma Roda de Velas serão necessários:
Decida de que tamanho você vai querer sua roda de velas. Trace a circunferência no papelão, recorte e então marque as posições das velas com o lápis na borda da Roda. Cole os castiçais no papelão. Espere secar.
Forre a Roda de papelão com o alumínio e enfeite com as folhagens.
Quando a decoração estiver completa, posicione as velas nos castiçais, intercalando as vermelhas com as laranjas. Coloque a Roda sobre o seu Altar e acenda as velas durante a sua cerimônia de Sabbat, invocando a Deusa em seu aspecto de Donzela.
Muitos pagãos ainda usam o costume de ornarem suas cabeças com uma coroa de velas como parte da celebração de Imbolc, outros porém fazem uma roda, com oito ou treze velas colocadas sobre o Altar e acesas durante a celebração do Sabbat, simbolizando a coroa de velas.
Para fazer uma Roda de Velas serão necessários:
- Oito castiçais;
- Oito velas: quatro vermelhas e quatro laranjas;
- Cola;
- Folhas de alumínio;
- Lápis;
- Folhagens verdes;
- Papelão.
Decida de que tamanho você vai querer sua roda de velas. Trace a circunferência no papelão, recorte e então marque as posições das velas com o lápis na borda da Roda. Cole os castiçais no papelão. Espere secar.
Forre a Roda de papelão com o alumínio e enfeite com as folhagens.
Quando a decoração estiver completa, posicione as velas nos castiçais, intercalando as vermelhas com as laranjas. Coloque a Roda sobre o seu Altar e acenda as velas durante a sua cerimônia de Sabbat, invocando a Deusa em seu aspecto de Donzela.
Fazendo uma Vassoura Mágica para Varrer seu Círculo e sua Casa
Imbolc é o período da purificação e é prática comum entre nós, Pagãos, varrermos nossa casa e nosso Círculo Mágico com uma Vassoura Mágica, expulsando as influências do passado para que o novo possa entrar.
A árvore associada com Imbolc é o salgueiro, uma das árvores sagradas dos celtas, relacionada com a Lua e com a Primavera; então, nada melhor que fazer uma vassoura usando os ramos de salgueiro.
Você irá precisar de:
Faça uma longa trança intercalando as fitas brancas, preta e vermelha. Coloque os ramos de salgueiro numa das extremidades do cabo da Vassoura e amarre-os à extremidade usando a trança feita com as fitas.
Pinte o cabo da Vassoura com as tintas branca, preta e vermelha. Essas são as três cores sagradas da Deusa e representam a Virgem, a Mãe e a Anciã. Decore como achar melhor. Você poderá fazer faixas no cabo ou simplesmente pintar símbolos da Lua, do Sol, das estrelas, etc. use sua criatividade.
Então consagre a sua Vassoura.
Para consagrar a Vassoura você necessitará de:
Passe a fumaça do incenso por toda a Vassoura dizendo:
Passe a chama da vela, enquanto diz:
Respingue um pouco de água na Vassoura e diga:
Toque o cabo da Vassoura no pires de sal, dizendo:
Pronto, sua Vassoura Mágica está consagrada e pronta para ser usada, suas cerdas ao ar, passando por todos os ambientes, enquanto visualiza a dispersão de tudo o que é velho e ultrapassado. Durante a celebração do seu Sabbat, varra o Círculo Mágico mentalizando a dissolução de todas as coisas velhas, para que assim o novo possa entrar em sua vida.
A árvore associada com Imbolc é o salgueiro, uma das árvores sagradas dos celtas, relacionada com a Lua e com a Primavera; então, nada melhor que fazer uma vassoura usando os ramos de salgueiro.
Você irá precisar de:
- Um cabo de vassoura;
- Ramos de salgueiro;
- Pincel;
- Tintas brancas, preta e vermelha;
- Fitas branca, preta e vermelha.
Faça uma longa trança intercalando as fitas brancas, preta e vermelha. Coloque os ramos de salgueiro numa das extremidades do cabo da Vassoura e amarre-os à extremidade usando a trança feita com as fitas.
Pinte o cabo da Vassoura com as tintas branca, preta e vermelha. Essas são as três cores sagradas da Deusa e representam a Virgem, a Mãe e a Anciã. Decore como achar melhor. Você poderá fazer faixas no cabo ou simplesmente pintar símbolos da Lua, do Sol, das estrelas, etc. use sua criatividade.
Então consagre a sua Vassoura.
Para consagrar a Vassoura você necessitará de:
- Um incenso de qualquer aroma;
- Uma vela vermelha;
- Um copo de água com sal;
- Um pires com sal;
Passe a fumaça do incenso por toda a Vassoura dizendo:
Pelo ar eu te consagro.
Passe a chama da vela, enquanto diz:
Pelo fogo eu te consagro.
Respingue um pouco de água na Vassoura e diga:
Pela água eu te consagro.
Toque o cabo da Vassoura no pires de sal, dizendo:
Pela terra eu te consagro.
Pronto, sua Vassoura Mágica está consagrada e pronta para ser usada, suas cerdas ao ar, passando por todos os ambientes, enquanto visualiza a dispersão de tudo o que é velho e ultrapassado. Durante a celebração do seu Sabbat, varra o Círculo Mágico mentalizando a dissolução de todas as coisas velhas, para que assim o novo possa entrar em sua vida.
Ritual de Imbolc
Material necessário:
Procedimento:
Coloque a Roda de Velas no centro do Altar. Trace o Círculo Mágico. Após delimitar o espaço sagrado, varra o seu Círculo, cantando o seguinte cântico:
Enquanto canta, mentalize toda a negatividade e azar sendo banidos de sua vida. Varra e cante até achar que é necessário.
Quando terminar a Varredura, faça a seguinte invocação:
Acenda as velas da Roda e, a cada vela acesa, mentalize um desejo. Quando todas as velas estiverem acesas, diga:
Ande com o buquê de flores ao redor do Círculo, fazendo os seus pedidos. Coloque-o sobre o Altar, enquanto diz:
Homenageio o Espírito da Natureza, pedindo-lhe que o solo se torne novamente fértil e que as sementes possam germinar.
Pegue a taça com o vinho, eleve-as aos céus, dizendo:
Beba um pouco de vinho e faça uma libação.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Agradeça aos Deuses.
Destrace o Círculo Mágico.
- Uma roda de velas;
- Cálice com vinho;
- Uma Vassoura Mágica;
- Um buquê de flores.
Procedimento:
Coloque a Roda de Velas no centro do Altar. Trace o Círculo Mágico. Após delimitar o espaço sagrado, varra o seu Círculo, cantando o seguinte cântico:
Vou banindo pela Terra e Ar
Vou banindo pelo Fogo e mar
Vou banindo, vou banindo pra purificar
Vou banindo, vou banindo para exterminar
Espiral, espiral, espiral
Sugue o que há de ruim, leve todo mal.
Enquanto canta, mentalize toda a negatividade e azar sendo banidos de sua vida. Varra e cante até achar que é necessário.
Quando terminar a Varredura, faça a seguinte invocação:
Brigit dos mantos e do fogo da lareira,
Brigit do cabelo entrelaçado,
Amiga das mulheres,
Mulher sábia,
Filha de Danu.
Inflame suas chamas em nossas mentes e corações,
Faça-nos sua harpa, sua forja, para que possamos curar, inspirar e transformar.
Guie todos os caminhos através de mim.
Acenda as velas da Roda e, a cada vela acesa, mentalize um desejo. Quando todas as velas estiverem acesas, diga:
Com estas luzes eu abro caminho para que a Primavera chegue com toda a sua fertilidade.
A partir de agora a força do sol cresce e que sua luz possa fertilizar a Terra.
Que assim seja e que assim se faça!
Ande com o buquê de flores ao redor do Círculo, fazendo os seus pedidos. Coloque-o sobre o Altar, enquanto diz:
Eu ofereço estas flores à Donzela
Homenageio o Espírito da Natureza, pedindo-lhe que o solo se torne novamente fértil e que as sementes possam germinar.
Pegue a taça com o vinho, eleve-as aos céus, dizendo:
Eu homenageio a Donzela e a luz crescente do Sol.
Beba um pouco de vinho e faça uma libação.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Agradeça aos Deuses.
Destrace o Círculo Mágico.
Ostara - A Terra Desperta - 21 de Setembro
Ostara é o primeiro dia da Primavera. É o momento do ano em que o Sol está diretamente acima do equador, fazendo com que noite e dia tenham igual duração. Nesse dia, escuridão e luz são precisamente iguais; então, esse Sabbat traz os sentimentos de equilíbrio e interação. Desse dia em diante o dia dominará a noite, ou seja, os dias serão maiores que as noites e a Terra explodirá com vida.
Ostara é celebrado no hemisfério Norte por volta de 21 de março e no hemisfério Sul por volta de 22 de setembro. Este é o tempo em que as sementes são plantas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da Natureza, e isso indica também que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade entre homem e mulher.
Segundo as crenças Wiccanas, em Ostara o Deus (Sol) cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. Ele está crescendo novamente. Com a vitalidade crescente dele vem o calor da Primavera e o futuro plantio das futuras colheitas. A Deusa não é tida mais como a Mãe nutridora, mas como uma bonita Virgem da Primavera. Assim como em relação à Natureza esse é o momento de plantar, essa também é a hora de cultivarmos nossas “sementes” (metas e objetivos). É o período de celebrar as mudanças de nosso corpo, pois nessa estação do ano ficamos mais ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
Nesse dia, os antigos Pagãos de Europa acendiam Fogueiras nos cumes de montanhas, pois acreditavam que o brilho do fogo seria capaz de tornar a terra frutífera e manter suas casas em segurança. O fogo aceso também simbolizava iluminar os caminhos para que o Sol pudesse retornar à Terra.
A Deusa reverenciada nesse dia é Eostre (observe a semelhança do nome Eostre com Easter = Páscoa, em inglês), e o Sabbat do Equinócio da Primavera ganhou o nome de Ostara em sua homenagem. O Cristianismo absorveu muito dos costumes e folclores Pagãos de Ostara, pois no hemisfério Norte e atual data pascal ocorrem próximo à data de Ostara.
Eostre, que significa “a Deusa da Aurora”, é uma Deusa anglo-saxã da Primavera, da ressurreição e do renascimento. Estava associada à fertilidade e aos grãos, e oferendas de pão e bolo eram feitas nessa época a Ela.
A primeira e mais preservada Tradição Pagã de Ostara é a pintura e decoração dos ovos. Se realmente analisarmos com cautela, por que os Cristãos têm o costume de se presentearem com ovos na Páscoa?
A resposta é simples, não acha?
O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o símbolo de toda a criação. Ao decorá-los, estamos carregando-os como objetos mágicos, de acordo com as cores que utilizarmos. É uma Tradição também esconder os ovos, e achá-los simboliza que a pessoa alcançará suas metas. Outro simbolismo é o coelho da Páscoa. Muitos nem sequer percebem que o coelho é um dos maiores símbolos de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período de 28 dias para gestarem e darem à luz os filhotes, e 18 dia é o ciclo de uma lunação.
Além disso, a lenda do coelho da Páscoa tem uma estreita relação com a referente à Deusa Eostre, na qual um gentil coelhinho pedia favores a Deusa e em troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles. Segundo a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e ficou tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse partilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho começou a viajar por todo o mundo na época do Equinócio da Primavera, presenteando a todos com seus ovos decorados.
Os símbolos desse Sabbat são as flores e os ovos coloridos. Esses ovos enfeitam o Altar e depois são colocados aos pés das árvores ou em vasos com plantas.
Nesse dia, os antigos europeus iam até o campo para colher flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram mágicas e, através delas, seriam capazes de conectarem a energia de toda a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos para enfeitar as casas, até Ostara do ano seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
Ostara é celebrado no hemisfério Norte por volta de 21 de março e no hemisfério Sul por volta de 22 de setembro. Este é o tempo em que as sementes são plantas e começam o seu processo de crescimento. Ostara é tido como um momento de união e amor entre a Deusa (Lua) e o Deus (Sol), pois é um período de igualdade e equilíbrio entre as forças da Natureza, e isso indica também que é o momento ideal para fortalecer a energia de complementaridade entre homem e mulher.
Segundo as crenças Wiccanas, em Ostara o Deus (Sol) cresceu, tornando-se um jovem adulto. Ele está passando pela puberdade e suas forças são refletidas na vitalidade e no crescimento das plantas. Ele está crescendo novamente. Com a vitalidade crescente dele vem o calor da Primavera e o futuro plantio das futuras colheitas. A Deusa não é tida mais como a Mãe nutridora, mas como uma bonita Virgem da Primavera. Assim como em relação à Natureza esse é o momento de plantar, essa também é a hora de cultivarmos nossas “sementes” (metas e objetivos). É o período de celebrar as mudanças de nosso corpo, pois nessa estação do ano ficamos mais ativos, dormimos menos, comemos menos e gastamos mais tempo ao ar livre.
Nesse dia, os antigos Pagãos de Europa acendiam Fogueiras nos cumes de montanhas, pois acreditavam que o brilho do fogo seria capaz de tornar a terra frutífera e manter suas casas em segurança. O fogo aceso também simbolizava iluminar os caminhos para que o Sol pudesse retornar à Terra.
A Deusa reverenciada nesse dia é Eostre (observe a semelhança do nome Eostre com Easter = Páscoa, em inglês), e o Sabbat do Equinócio da Primavera ganhou o nome de Ostara em sua homenagem. O Cristianismo absorveu muito dos costumes e folclores Pagãos de Ostara, pois no hemisfério Norte e atual data pascal ocorrem próximo à data de Ostara.
Eostre, que significa “a Deusa da Aurora”, é uma Deusa anglo-saxã da Primavera, da ressurreição e do renascimento. Estava associada à fertilidade e aos grãos, e oferendas de pão e bolo eram feitas nessa época a Ela.
A primeira e mais preservada Tradição Pagã de Ostara é a pintura e decoração dos ovos. Se realmente analisarmos com cautela, por que os Cristãos têm o costume de se presentearem com ovos na Páscoa?
A resposta é simples, não acha?
O ovo simboliza a fertilidade da Deusa e do Deus, o símbolo de toda a criação. Ao decorá-los, estamos carregando-os como objetos mágicos, de acordo com as cores que utilizarmos. É uma Tradição também esconder os ovos, e achá-los simboliza que a pessoa alcançará suas metas. Outro simbolismo é o coelho da Páscoa. Muitos nem sequer percebem que o coelho é um dos maiores símbolos de fertilidade da Deusa, pois eles levam um período de 28 dias para gestarem e darem à luz os filhotes, e 18 dia é o ciclo de uma lunação.
Além disso, a lenda do coelho da Páscoa tem uma estreita relação com a referente à Deusa Eostre, na qual um gentil coelhinho pedia favores a Deusa e em troca botava ovos, decorava-os e presenteava a Deusa com eles. Segundo a lenda, Eostre ficou maravilhada com a beleza dos ovos e ficou tão contente que desejou que toda a humanidade pudesse partilhar de tamanha beleza e alegria. Assim, o coelho começou a viajar por todo o mundo na época do Equinócio da Primavera, presenteando a todos com seus ovos decorados.
Os símbolos desse Sabbat são as flores e os ovos coloridos. Esses ovos enfeitam o Altar e depois são colocados aos pés das árvores ou em vasos com plantas.
Nesse dia, os antigos europeus iam até o campo para colher flores e as levavam para casa, pois acreditavam que as flores colhidas no Equinócio da Primavera eram mágicas e, através delas, seriam capazes de conectarem a energia de toda a Natureza. Essas flores eram secas e com elas eram feitos ornamentos para enfeitar as casas, até Ostara do ano seguinte, em que eram trocadas por novas flores, assegurando assim a continuidade de sorte, saúde e felicidade.
Ostara é o tempo da renovação, o momento ideal de passear por jardins, parques, bosques, florestas e outros lugares verdes, fazendo do passeio um verdadeiro ritual, uma celebração da Natureza e da vida.
Correspondências de Ostara
Cores: verde, amarelo, branco.
Nomes Alternativos: Equinócio da Primavera, Easter, Dia da Senhora.
Deuses: Deuses jovens e da fertilidade e a Deusa, no seu aspecto de Virgem Primavera.
Ervas: tanchagem, lavanda, manjerona, alecrim, lilás, violetas, limão, bálsamo, madressilva, musgo de carvalho, rosas, sabugueiro, salgueiro, açafrão, narciso, junquilho, tulipa, cravos, verbena.
Pedras: quartzo branco, quartzo rosa, ágata, lápis-lazúli, amazonita, citrino.
Atividades:
Comidas e Bebidas Sagradas do Sabbat: ovos, cremes e leite, pães, saladas, bolos de mel, vinho, ponche, leite e iogurte.
Nomes Alternativos: Equinócio da Primavera, Easter, Dia da Senhora.
Deuses: Deuses jovens e da fertilidade e a Deusa, no seu aspecto de Virgem Primavera.
Ervas: tanchagem, lavanda, manjerona, alecrim, lilás, violetas, limão, bálsamo, madressilva, musgo de carvalho, rosas, sabugueiro, salgueiro, açafrão, narciso, junquilho, tulipa, cravos, verbena.
Pedras: quartzo branco, quartzo rosa, ágata, lápis-lazúli, amazonita, citrino.
Atividades:
- Caminhar pelo campo para colher flores. Enfeitar toda a casa com elas.
- Celebrar a Natureza fazendo uma oferenda aos elementais, agradecendo pela beleza proporcionada pela Primavera.
- Plantar uma árvore ou flores.
- Fazer um jardim.
- Colorir ovos e enfeitá-los com símbolos de fertilidade.
- Levar um buquê de flores a uma nascente em homenagem ao Espírito da Primavera.
Comidas e Bebidas Sagradas do Sabbat: ovos, cremes e leite, pães, saladas, bolos de mel, vinho, ponche, leite e iogurte.
Fazendo Ovos de Ostara
Os ovos coloridos são os maiores símbolos desse Sabbat. Os povos primitivos acreditavam que o mundo teria surgido a partir de um grande Ovo Cósmico botado pela Deusa Pássaro e fertilizado pelo Deus Sol. Então percebemos que os ovos são o símbolo máximo da criação e da fertilização.
Pagãos de todo o mundo pintam ovos no Equinócio da Primavera e seus altares são decorados com esses poderosos símbolos de fertilidade, proteção e boa sorte. Faça também o seu Ovo de Ostara e projete nele todos os sonhos e desejos que quer ver realizados.
Para fazer os Ovos de Ostara você vai precisar de:
Cozinhe os ovos e espere que esfriem. Pinte-os usando toda a sua criatividade. Coloque neles símbolos como o Sol, a Lua, as Estrelas, as Runas, entre outros símbolos. Se desejar, você poderá pintar símbolos que representem os seus desejos como, por exemplo, um carro, uma casa, etc.
Coloque-os na cesta de vime e então consagre os Ovos, traçando um Pentagrama Invocante sobre eles, dizendo:
Coloque-os sobre o seu Altar e deixe-os lá durante todo o seu rito de Sabbat. Presenteie os amigos, parentes e pessoas queridas com um ovo, orientando-os a colocá-lo nos pés de uma planta ou árvore.
Pagãos de todo o mundo pintam ovos no Equinócio da Primavera e seus altares são decorados com esses poderosos símbolos de fertilidade, proteção e boa sorte. Faça também o seu Ovo de Ostara e projete nele todos os sonhos e desejos que quer ver realizados.
Para fazer os Ovos de Ostara você vai precisar de:
- Ovos;
- Tintas de várias cores, dando destaque às cores amarela, verde e branca (cores sagradas de Ostara);
- Pincéis de várias espessuras;
- Uma cesta de vime.
Cozinhe os ovos e espere que esfriem. Pinte-os usando toda a sua criatividade. Coloque neles símbolos como o Sol, a Lua, as Estrelas, as Runas, entre outros símbolos. Se desejar, você poderá pintar símbolos que representem os seus desejos como, por exemplo, um carro, uma casa, etc.
Coloque-os na cesta de vime e então consagre os Ovos, traçando um Pentagrama Invocante sobre eles, dizendo:
Em nome da Deusa da Primavera e do Deus Sol, pelos poderes dos quatro elementos, Terra, Ar, Fogo e Água, eu consagro estes Ovos de Ostara.
Coloque-os sobre o seu Altar e deixe-os lá durante todo o seu rito de Sabbat. Presenteie os amigos, parentes e pessoas queridas com um ovo, orientando-os a colocá-lo nos pés de uma planta ou árvore.
Ritual de Ostara
Material necessário:
Procedimento:
Coloque o caldeirão com a água no meio do altar. Circunde-o com as nove velas amarelas. Trace o Círculo Mágico e então diga:
Acenda as velas ao redor do Caldeirão, dizendo:
Coloque algumas flores dentro do seu caldeirão com água e lave as suas mãos mentalizando os seus desejos e fazendo seus pedidos.
Depois, pegue o Ovo de Ostara e refaça seus pedidos. Diga:
Abençoada seja ti, Deusa fertilizadora, que abençoa a Terra com a tua bondade através de tua união com o Deus fertilizador. Que este Ovo represente a semente do meu desejo.
Eleve a Taça e diga:
Beba um gole da água e faça uma libação à Deusa e ao Deus.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.
- Caldeirão com água;
- Flores do campo;
- Nove velas amarelas;
- Uma taça com água;
- Um Ovo de Ostara.
Procedimento:
Coloque o caldeirão com a água no meio do altar. Circunde-o com as nove velas amarelas. Trace o Círculo Mágico e então diga:
Abençoada seja a Primavera que chegou.
Agora as flores mostram toda a sua vida através das cores.
A estação da Esperança e da alegria chegou.
Que a Deusa e o Deus abençoem a Terra com equilíbrio e renovação.
Acenda as velas ao redor do Caldeirão, dizendo:
Eu acendo estavas velas em homenagem à Rainha da Primavera para que a luz do Sol possa trazer alegria e vida.
Coloque algumas flores dentro do seu caldeirão com água e lave as suas mãos mentalizando os seus desejos e fazendo seus pedidos.
Depois, pegue o Ovo de Ostara e refaça seus pedidos. Diga:
Abençoada seja ti, Deusa fertilizadora, que abençoa a Terra com a tua bondade através de tua união com o Deus fertilizador. Que este Ovo represente a semente do meu desejo.
Eleve a Taça e diga:
Abençoada seja a Primavera que regressou. Que a Roda da Vida sempre gire. Que assim seja e que assim se faça!
Beba um gole da água e faça uma libação à Deusa e ao Deus.
Cante e dance em homenagem aos Deuses.
Destrace o Círculo.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Beltane - Os amantes se enlaçam - 31 Outubro
Beltane ocorre no pico da Primavera. Este é o momento do ano em que a Terra se aquece no gentil abraço de calor do Sol e o Inverno é oficialmente e, finalmente, deixado para trás.
Beltane ocorre no dia 1º de maio no hemisfério Norte e no dia 31 de outubro no hemisfério Sul.
O Sol está rapidamente se aproximando do seu apogeu, que ocorre em Litha, e o seu calor ajuda as plantas e sementes a serem fertilizadas. Os animais brincam e se acasalam.
A Deusa e o Deus agora estão em plena vitalidade e amam-se com toda intensidade. O Deus (o Sol) tem crescido e caminhado para sua fase adulta e a Deusa está no ápice de sua beleza e feminilidade. Eles irão consumar o seu amor. A Sua paixão é evidente em toda a vida presente na Terra.
O Sabbat Beltane marca a união da Deusa e do Deus, representando a fertilidade dos animais e as colheitas do próximo ano.
É o simbolismo da união entre os princípios masculino e feminino da criação, a união dos meios de todos os poderes que trazem vida a todas as coisas. Em Beltane comemoramos a fertilidade, o amor que dá forças a tudo e o retorno do Sol com toda a sua intensidade.
A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico “Bel”, que era o senhor da vida, da morte e do mundo dos espíritos. “Tinne” é uma palavra céltica que significa “fogo”. Assim, Beltane quer dizer “Fogo de Bel”.
A antiga tradição requeria que o fogo doméstico fosse apagado da casa toda nesse momento. Uma grande fogueira era feita com as nove árvores sagradas (freixo, bétula, teixo, aveleira, sorveira, salgueiro, pinheiro, espinheiro e carvalho) e então acesa pelos Druidas, sem o suo de pederneira ou aço, ao nascer da Lua, dando-se início à comemoração do Sabbat.
Entre os primeiros povos Pagãos era costume pular a fogueira da Beltane para se livrar de doenças e energias negativas, assegurar bons partos e pedir as bênçãos dos Deuses da fecundidade.
Cada família levava brasas desse fogo para sua casa. Isso simboliza a renovação da vida depois do Inverno frio. Levando as brasas do fogo sagrado e reacendendo o fogo doméstico, as pessoas compartilhavam do divino, representando uma bênção de esperança para um Verão próspero e fértil, com uma colheita abundante.
Beltane é o tempo de celebrar a vida em todas as formas. É o momento de dar boas-vindas ao Verão, momento de equilíbrio, no qual nos despedimos das chuvas, e as colinas e vegetações atingem tons dourados.
Entre os povos da Europa, os gados, que tinham ficado presos durante todo o Inverno, eram soltos nos pastos em Beltane, a festa que confirmava a promessa da Primavera e o aumento da luz do Sol.
Ao longo dos séculos da Europa céltica, muitos outros costumes foram associados a Beltane. Como nessa época do ano a Terra era muito fértil, a maioria das Tradições européias locais se preocupavam com a fertilidade das colheitas e animais. Beltane era celebrado com flores e uma grande festa pública. Um dos símbolos mais conhecidos associado com esse Sabbat é o Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no hemisfério Sul Beltane é festejado no primeiro dia de maio). Feito do tronco de uma árvore forte e alta, normalmente o vidoeiro ou freixo era enfeitado com flores e tiras. Uma vez decorado era elevado freqüentemente na praça da aldeia, ponto focal das atividades da comunidade. Seu simbolismo era fálico em honra da fertilidade renovada da Terra.
Ainda hoje continuamos com a Tradição de elevar um grandioso Mastro para celebrar esse Sabbat. O Mastro simboliza o falo do Deus e ele sempre é ornado com uma coroa de flores, representando a vulva da Deusa e fitas multicoloridas. Cada participante pega uma fita e começam então a entrelaçar uma na outra até que todo o Mastro esteja revestido por elas. Ao dançarem e entrelaçarem as fitas no Mastro, estão representando a união da Deusa e do Deus. Na essência, os participantes estão realizando uma incrível união sexual no nível divino.
Um dos mais belos e antigos costumes associados com esse festival era o “Bringing in the May”. Os jovens das vilas e cidades iam até as florestas à meia-noite de Beltane para colher flores. Quando retornavam para a sua vila, paravam em cada casa e presenteavam seus moradores com as flores; então recebiam as melhores comidas e bebidas que os anfitriões podiam oferecer. Isto trazia boa sorte para os donos da casa e era um ato generoso que representava a bondade da Terra nessa época do ano.
Em Beltane o Grande Rito é realizado e possui um significado muito mais especial nesse Sabbat, pois representa o Casamento sagrado, a União Sexual da Deusa e do Deus que sustentará a Terra, dando uma colheita farta e abundante para todos nós nos meses vindouros. O Grande Rito é realizado simbolicamente, quando o Athame (símbolo fálico) é mergulhado no Cálice (símbolo do ventre da Deusa).
Na Europa Antiga, as pessoas celebravam Beltane unindo-se sexualmente em meio aos bosques. Todas as crianças concebidas por meio dessas uniões eram consideradas “bem-aventuradas” e filhos da Deusa e do Deus. Essas uniões em meio às árvores era um ato de Magia simpática e todos acreditavam que tinha um efeito positivo nos reinos animal, vegetal e humano.
Beltane é um Grande Sabbat e, por isso, uma fogueira é acesa de acordo com as Antigas Tradições. O Deus Bel é invocado e então todos pulam a fogueira para se livrar de má sorte, doenças, negatividade e para atrair a fertilidade para sua vida. O Fogo simboliza o Deus em seu total aspecto da Amante da Deusa.
Nesse dia celebramos a vida dançando em volta do Mastro de Beltane (Maypole), dando as boas-vindas ao Verão que se aproxima, pulando o Caldeirão para atrair fertilidade. Muitos casais pulam juntos o caldeirão, para conceber uma criança. A fertilidade sexual é invocada e celebrada como o meio pelo qual todos vêm para a Terra. Beltane é o dia da alegria, da felicidade e do riso. É a festa mais alegre dentre todas, pois celebra a vida em todas as suas manifestações.
É em Beltane que as sementes plantadas no Equinócio da Primavera começam a germinar e brotar. Magicamente falando, Beltane é o tempo de fertilizar, nutrir e encorajar aquilo que plantamos em Ostara, que são nada mais nada menos que os nossos próprios desejos.
Beltane ocorre no dia 1º de maio no hemisfério Norte e no dia 31 de outubro no hemisfério Sul.
O Sol está rapidamente se aproximando do seu apogeu, que ocorre em Litha, e o seu calor ajuda as plantas e sementes a serem fertilizadas. Os animais brincam e se acasalam.
A Deusa e o Deus agora estão em plena vitalidade e amam-se com toda intensidade. O Deus (o Sol) tem crescido e caminhado para sua fase adulta e a Deusa está no ápice de sua beleza e feminilidade. Eles irão consumar o seu amor. A Sua paixão é evidente em toda a vida presente na Terra.
O Sabbat Beltane marca a união da Deusa e do Deus, representando a fertilidade dos animais e as colheitas do próximo ano.
É o simbolismo da união entre os princípios masculino e feminino da criação, a união dos meios de todos os poderes que trazem vida a todas as coisas. Em Beltane comemoramos a fertilidade, o amor que dá forças a tudo e o retorno do Sol com toda a sua intensidade.
A palavra Beltane vem do nome do Deus céltico “Bel”, que era o senhor da vida, da morte e do mundo dos espíritos. “Tinne” é uma palavra céltica que significa “fogo”. Assim, Beltane quer dizer “Fogo de Bel”.
A antiga tradição requeria que o fogo doméstico fosse apagado da casa toda nesse momento. Uma grande fogueira era feita com as nove árvores sagradas (freixo, bétula, teixo, aveleira, sorveira, salgueiro, pinheiro, espinheiro e carvalho) e então acesa pelos Druidas, sem o suo de pederneira ou aço, ao nascer da Lua, dando-se início à comemoração do Sabbat.
Entre os primeiros povos Pagãos era costume pular a fogueira da Beltane para se livrar de doenças e energias negativas, assegurar bons partos e pedir as bênçãos dos Deuses da fecundidade.
Cada família levava brasas desse fogo para sua casa. Isso simboliza a renovação da vida depois do Inverno frio. Levando as brasas do fogo sagrado e reacendendo o fogo doméstico, as pessoas compartilhavam do divino, representando uma bênção de esperança para um Verão próspero e fértil, com uma colheita abundante.
Beltane é o tempo de celebrar a vida em todas as formas. É o momento de dar boas-vindas ao Verão, momento de equilíbrio, no qual nos despedimos das chuvas, e as colinas e vegetações atingem tons dourados.
Entre os povos da Europa, os gados, que tinham ficado presos durante todo o Inverno, eram soltos nos pastos em Beltane, a festa que confirmava a promessa da Primavera e o aumento da luz do Sol.
Ao longo dos séculos da Europa céltica, muitos outros costumes foram associados a Beltane. Como nessa época do ano a Terra era muito fértil, a maioria das Tradições européias locais se preocupavam com a fertilidade das colheitas e animais. Beltane era celebrado com flores e uma grande festa pública. Um dos símbolos mais conhecidos associado com esse Sabbat é o Mastro de Beltane ou Maypole (Mastro de Maio, pois no hemisfério Sul Beltane é festejado no primeiro dia de maio). Feito do tronco de uma árvore forte e alta, normalmente o vidoeiro ou freixo era enfeitado com flores e tiras. Uma vez decorado era elevado freqüentemente na praça da aldeia, ponto focal das atividades da comunidade. Seu simbolismo era fálico em honra da fertilidade renovada da Terra.
Ainda hoje continuamos com a Tradição de elevar um grandioso Mastro para celebrar esse Sabbat. O Mastro simboliza o falo do Deus e ele sempre é ornado com uma coroa de flores, representando a vulva da Deusa e fitas multicoloridas. Cada participante pega uma fita e começam então a entrelaçar uma na outra até que todo o Mastro esteja revestido por elas. Ao dançarem e entrelaçarem as fitas no Mastro, estão representando a união da Deusa e do Deus. Na essência, os participantes estão realizando uma incrível união sexual no nível divino.
Um dos mais belos e antigos costumes associados com esse festival era o “Bringing in the May”. Os jovens das vilas e cidades iam até as florestas à meia-noite de Beltane para colher flores. Quando retornavam para a sua vila, paravam em cada casa e presenteavam seus moradores com as flores; então recebiam as melhores comidas e bebidas que os anfitriões podiam oferecer. Isto trazia boa sorte para os donos da casa e era um ato generoso que representava a bondade da Terra nessa época do ano.
Em Beltane o Grande Rito é realizado e possui um significado muito mais especial nesse Sabbat, pois representa o Casamento sagrado, a União Sexual da Deusa e do Deus que sustentará a Terra, dando uma colheita farta e abundante para todos nós nos meses vindouros. O Grande Rito é realizado simbolicamente, quando o Athame (símbolo fálico) é mergulhado no Cálice (símbolo do ventre da Deusa).
Na Europa Antiga, as pessoas celebravam Beltane unindo-se sexualmente em meio aos bosques. Todas as crianças concebidas por meio dessas uniões eram consideradas “bem-aventuradas” e filhos da Deusa e do Deus. Essas uniões em meio às árvores era um ato de Magia simpática e todos acreditavam que tinha um efeito positivo nos reinos animal, vegetal e humano.
Beltane é um Grande Sabbat e, por isso, uma fogueira é acesa de acordo com as Antigas Tradições. O Deus Bel é invocado e então todos pulam a fogueira para se livrar de má sorte, doenças, negatividade e para atrair a fertilidade para sua vida. O Fogo simboliza o Deus em seu total aspecto da Amante da Deusa.
Nesse dia celebramos a vida dançando em volta do Mastro de Beltane (Maypole), dando as boas-vindas ao Verão que se aproxima, pulando o Caldeirão para atrair fertilidade. Muitos casais pulam juntos o caldeirão, para conceber uma criança. A fertilidade sexual é invocada e celebrada como o meio pelo qual todos vêm para a Terra. Beltane é o dia da alegria, da felicidade e do riso. É a festa mais alegre dentre todas, pois celebra a vida em todas as suas manifestações.
É em Beltane que as sementes plantadas no Equinócio da Primavera começam a germinar e brotar. Magicamente falando, Beltane é o tempo de fertilizar, nutrir e encorajar aquilo que plantamos em Ostara, que são nada mais nada menos que os nossos próprios desejos.
Correspondências de Beltane
Cor: verde.
Nomes Alternativos: Rudemas, Vésperas de Maio, Giamonios.
Deuses: Deuses das florestas, fertilidade, sexualidade, êxtase. A Deusa, no seu aspecto de Fertilizadora, e o Deus, como Fecundador.
Ervas: cardo-santo, curry, narciso, coriandro, sangue-de-dragão, samambaia, urtiga, sementes de linho, espinheiro, manjerona, páprica, rabanete, cogumelo, amêndoa, rosas, folhas de sabugueiro, baunilha, ylang ylang.
Pedras: malaquita, quartzo rosa, esmeralda, berilo, turmalina, quartzo verde, amazonita, aventurina.
Atividades:
Comidas e Bebidas Sagradas: bolo de cereais, saladas, tortas, bolos, todas as frutas, vinho, sucos.
Nomes Alternativos: Rudemas, Vésperas de Maio, Giamonios.
Deuses: Deuses das florestas, fertilidade, sexualidade, êxtase. A Deusa, no seu aspecto de Fertilizadora, e o Deus, como Fecundador.
Ervas: cardo-santo, curry, narciso, coriandro, sangue-de-dragão, samambaia, urtiga, sementes de linho, espinheiro, manjerona, páprica, rabanete, cogumelo, amêndoa, rosas, folhas de sabugueiro, baunilha, ylang ylang.
Pedras: malaquita, quartzo rosa, esmeralda, berilo, turmalina, quartzo verde, amazonita, aventurina.
Atividades:
- Pular a fogueira de Beltane;
- Guardar as cinzas da Fogueira de Beltane para utilizar em encantamentos de fertilidade, para abençoar objetos e pessoas;
- Dançar em volta do Mastro de Beltane;
- Colher as primeiras ervas da estação;
- Fazer um piquenique com a família;
- Lavar a face no orvalho da manhã de Beltane. Segundo as Tradições desse Sabbat, isso traz beleza para quem o faz;
- Fazer máscaras com folhas para representar o Green Man;
- Colocar uma tira de tecido em uma árvore fazendo um pedido ao Povo das Fadas. Usar tiras nas cores: laranja para prosperidade, rosa para amor, verde para abundância, amarela para cura, vermelha para proteção, preto para afastar o mal;
- Fazer uma oferenda ao Povo das Fadas;
- Fazer guirlandas para serem usadas na cabeça como coroas. As das mulheres são feitas com flores multicoloridas e as dos homens com folhagens verdes;
- Fazer um pacote de Beltane, com madeiras, para ser queimado;
- Levar uma oferenda das flores ao Espírito da Primavera em um rio ou uma cachoeira.
Comidas e Bebidas Sagradas: bolo de cereais, saladas, tortas, bolos, todas as frutas, vinho, sucos.
Fazendo o Mastro de Beltane (Maypole)
O Mastro de Beltane (Maypole) é um dos símbolos mais conhecidos de Beltane. Ele representa a união do Deus (o Mastro) e da Deusa (coroa de flores no topo). Tradicionalmente é enfeitado com fitas multicoloridas, entrelaçadas ao mastro durante uma dança, representando o enlace da Deusa com o Deus. Durante o entrelace das fitas tecemos a teia da nossa vida, mentalizando nossos desejos, fazendo nossos pedidos e projetando nosso futuro ao Universo.
Para fazer o Mastro de Beltane você vai precisar de:
Comece a pregar as fitas em uma das extremidades do tronco. Posicione a coroa de flores na extremidade que você pregou as fitas de modo que os pregos sejam ocultados pelas flores. Prenda as fitas no tronco com um elástico para que elas não embaracem. Então, na sua cerimônia de Sabbat, erga o Mastro de forma ritualística. Para isso proceda da seguinte forma:
Num dado momento de sua cerimônia, as mulheres começam a cavar um buraco no solo, para que o mastro seja fixado. Os homens presentes à cerimônia dão três voltas ao redor do Círculo Mágico, sempre no sentido horário, enquanto dos cantam:
Ao final da terceira volta, as fitas são soltas e o mastro fixado no buraco cavado pelas mulheres. Começa então o entrelaçamento das fitas enquanto o cântico continua. Ao final do entrelaçamento, o mastro é retirado do buraco. Todos seguram o tronco entrelaçado, dando várias voltas juntos pelo Círculo, enquanto continuam cantando:
O Mastro é levado até a fogueira e depositado nas chamas. A festa continua e os participantes prosseguem cantando cânticos sagrados e dançando em volta da Fogueira de Beltane.
Observação: Essa descrição se aplica a um, ritual feito com muitas pessoas e ao ar livre. A confecção, o erguer do Mastro de Beltane em locais fechados e seu uso em rituais solitários podem ser adaptados. Um pequeno Mastro simbólico pode ser feito com gravetos e pequenas fitas de cetim e queimado no interior de um caldeirão ao fim da cerimônia. Use sua criatividade e intuição sempre.
Para fazer o Mastro de Beltane você vai precisar de:
- Um tronco fino de uma árvore com mais ou menos 2 metros de altura;
- Fitas multicoloridas, com 10 cm de largura, na mesma quantidade de participantes da cerimônia de Sabbat;
- Pregos e martelo;
- Uma coroa de flores coloridas.
Comece a pregar as fitas em uma das extremidades do tronco. Posicione a coroa de flores na extremidade que você pregou as fitas de modo que os pregos sejam ocultados pelas flores. Prenda as fitas no tronco com um elástico para que elas não embaracem. Então, na sua cerimônia de Sabbat, erga o Mastro de forma ritualística. Para isso proceda da seguinte forma:
Num dado momento de sua cerimônia, as mulheres começam a cavar um buraco no solo, para que o mastro seja fixado. Os homens presentes à cerimônia dão três voltas ao redor do Círculo Mágico, sempre no sentido horário, enquanto dos cantam:
Beltane, Beltane, Beltane que chegou.
É o Sabbat da fertilidade e do amor.
Ao final da terceira volta, as fitas são soltas e o mastro fixado no buraco cavado pelas mulheres. Começa então o entrelaçamento das fitas enquanto o cântico continua. Ao final do entrelaçamento, o mastro é retirado do buraco. Todos seguram o tronco entrelaçado, dando várias voltas juntos pelo Círculo, enquanto continuam cantando:
Beltane, Beltane, Beltane que chegou.
É o Sabbat da fertilidade e do amor.
O Mastro é levado até a fogueira e depositado nas chamas. A festa continua e os participantes prosseguem cantando cânticos sagrados e dançando em volta da Fogueira de Beltane.
Observação: Essa descrição se aplica a um, ritual feito com muitas pessoas e ao ar livre. A confecção, o erguer do Mastro de Beltane em locais fechados e seu uso em rituais solitários podem ser adaptados. Um pequeno Mastro simbólico pode ser feito com gravetos e pequenas fitas de cetim e queimado no interior de um caldeirão ao fim da cerimônia. Use sua criatividade e intuição sempre.
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